Procrastinar é o ato de adiar uma tarefa, seja por conta de estresse, cansaço ou simplesmente para realizar outra tarefa, que proporciona muito mais prazer no momento.
Em uma definição mais abrangente, de acordo com estudo da Universidade do Colorado (EUA) mencionado em matéria da revista Exame, a procrastinação é uma prática primitiva do ser humano, que se habituou a tratar como importante as necessidades de sobrevivência momentâneas em vez das atividades de longo prazo como as que hoje desenvolvemos por meio do Sistema Kanban de gerenciamento de tarefas da plataforma de comunicação Sabesim, por exemplo.
Assim, adiar tarefas na maneira primitiva de viver não era considerado preguiça, irresponsabilidade ou falta de compromisso. Essa prática também não gerava sentimento de culpa, vergonha ou desespero como atualmente. Para dizer a verdade, nossos antepassados sequer tinham consciência de que estavam perdendo tempo.
A noção de eficácia, que tem como padrão a realização do maior número de atividades dentro do menor espaço de tempo possível, é coisa dos tempos modernos. “Tempo é dinheiro”, diria Benjamin Franklin (1706-1790), um conceito muito bem utilizado por Henry Ford (1863-1947) em sua linha de montagem.
Logo, não dá para viver como um primitivo no mundo moderno, certo? Mas, então, como parar de procrastinar? Esta é a pergunta que pesquisadores da Universidade de Carleton (Canadá) tentam responder. Recentemente, eles submeteram 134 universitários a 2 provas consecutivas e descobriram que os que se perdoaram por terem procrastinado os estudos do primeiro teste, estudaram mais para o segundo e obtiveram melhor desempenho como um todo.
Perdoar a si próprio em momentos de procrastinação é, então, uma forma de superar esse hábito primitivo e ser mais eficaz.